A 2ª Promotoria de Justiça de Araranguá propôs ao Consórcio Intermunicipal de Saúde da AMESC a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), com o objetivo de anular integralmente o concurso público e o processo seletivo simplificado para profissionais da área da saúde, realizados pela FAEPESUL.
No curso das investigações acerca de tais certames, foi constatada a existência de diversas irregularidades e de fortes indícios de tentativa de manipulação dos resultados.
Primeiramente, identificou-se que vários candidatos receberam, na prova de títulos, pontuação muito superior à titulação que possuíam. Tal situação motivou o Ministério Público a enviar recomendação à FAEPESUL para que revisasse integralmente a análise dos títulos dos candidatos.
Mais tarde, com a apreensão dos cartões-resposta utilizados na prova objetiva, percebeu-se que alguns candidatos receberam pontuação muito superior à quantidade de questões respondidas de forma correta.
A quantidade e gravidade das irregularidades encontradas motivaram o Ministério Público a propor ao CIS AMESC a anulação do concurso e do processo seletivo, e a realização de novos certames, obedecendo parâmetros mais rigorosos de transparência. O Consórcio Intermunicipal de Saúde solicitou prazo até 24 de maio para se manifestar, em razão da marcha dos prefeitos a Brasília.
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