sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Inquérito Civil visa apurar possíveis irregularidades em atividade de extração de areia

Apurar possíveis irregularidades na atividade de extração de areia desenvolvida pela Jazida Eckert nos bairros Operária e Jardim Vila Cibeli. Com esse objetivo, a promotora de justiça Cristine Angulski da Luz instaurou Inquérito Civil Público determinando, entre outras medidas, a expedição de ofício à fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (FATMA), para que informe acerca da obtenção, por parte da empresa, da Licença Ambiental de Operação para a realização das atividades em Araranguá e, em caso positivo, se a empresa vem cumprindo as condicionantes para a atividade; e a expedição de oficio à Polícia Ambiental para que empreenda diligência nas áreas de extração localizadas nos bairros Operaria e Jardim Vila Cibeli.

O Ministério Público requisitou ainda informações à prefeitura de Araranguá quanto ao zoneamento definido para as áreas em que a Jazida Eckert executa suas atividades. Caso as áreas sejam inseridas no perímetro urbano municipal, a prefeitura de Araranguá deverá apresentar, também, cópia da lei municipal que aprovou as atividades.

A atuação do Ministério Público foi provocada por notícia formulada pelos moradores dos dois bairros, de que as atividades da empresa estariam trazendo danos ambientais, além de prejuízos, inclusive à saúde, aos que residem nas proximidades. A competência do Ministério Público para promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública para a proteção do meio ambiente, do consumidor e de outros interesses difusos e coletivos está prevista no art. 129, inciso III, da Constituição Federal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário