Apurar possíveis irregularidades na atividade de extração de areia desenvolvida pela Jazida Eckert nos bairros Operária e Jardim Vila Cibeli. Com esse objetivo, a promotora de justiça Cristine Angulski da Luz instaurou Inquérito Civil Público determinando, entre outras medidas, a expedição de ofício à fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (FATMA), para que informe acerca da obtenção, por parte da empresa, da Licença Ambiental de Operação para a realização das atividades em Araranguá e, em caso positivo, se a empresa vem cumprindo as condicionantes para a atividade; e a expedição de oficio à Polícia Ambiental para que empreenda diligência nas áreas de extração localizadas nos bairros Operaria e Jardim Vila Cibeli.
O Ministério Público requisitou ainda informações à prefeitura de Araranguá quanto ao zoneamento definido para as áreas em que a Jazida Eckert executa suas atividades. Caso as áreas sejam inseridas no perímetro urbano municipal, a prefeitura de Araranguá deverá apresentar, também, cópia da lei municipal que aprovou as atividades.
A atuação do Ministério Público foi provocada por notícia formulada pelos moradores dos dois bairros, de que as atividades da empresa estariam trazendo danos ambientais, além de prejuízos, inclusive à saúde, aos que residem nas proximidades. A competência do Ministério Público para promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública para a proteção do meio ambiente, do consumidor e de outros interesses difusos e coletivos está prevista no art. 129, inciso III, da Constituição Federal.
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